Sindicato dos Produtores Rurais de Campos Novos realizou Assembleia Ordinária

Assembleia geral sindicato dos produtores rurais

Evento apresentou aos produtores dados da pecuária e ações diretas ao homem do campo.

No mês de Junho, foi realizada a Assembleia Ordinária do Sindicato dos Produtores Rurais de Campos Novos.

O evento contou com a participação expressiva dos associados, onde foram apresentados o relatório das atividades realizadas e o exercício financeiro do ano de 2023. Além disso, foi apresentado o balanço financeiro do ano, destacando a saúde econômica da entidade.

Estiveram presentes no evento o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais Luiz Sérgio Gris e o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina – FAESC, Clemerson Pedroso.

Foram discutidos os investimentos realizados, as receitas obtidas e os custos operacionais, garantindo a transparência e a confiança entre os associados

“Para nós, é uma grande satisfação, mais uma vez, a aprovação por unanimidade de todas as propostas realizadas pela diretoria. Nos sentimos muito orgulhosos porque, nos últimos anos, em todas as Assembleias vêm sendo aprovadas as contas do Sindicato, isso mostra a confiança dos nossos sócios na diretoria, no Conselho Fiscal, enfim, no serviço que está sendo prestado aqui no município. Agradecemos pela confiança depositada nessa diretoria que encerra as suas atividades agora em setembro de 2024. O Sindicato é um órgão de extrema importância, que faz a defesa do produtor nas mais diversas pautas, seja ela contra governo, seja ela levantando informações para que as confederações possam buscar políticas públicas voltadas para o setor agropecuário. Então essa é a nossa função, defender o produtor rural de Campos Novos da região” comentou o presidente do Sindicato, Luiz Sérgio.

Durante a Assembleia, ocorreu uma palestra ministrada pelo economista especialista em agronegócio da empresa Safras e Mercado Fernando Iglesias, sobre o tema “Mercado de soja, milho e carne” trazendo importantes informações sobre as tendências e perspectivas.

SERVIÇOS

O Sindicato conta atualmente com cerca de 100 sócios ativos, atendendo de forma indireta um número ainda maior de produtores, como através do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) em parceria com o Senar, que atende 150 produtores mensalmente, onde os produtores são acompanhados periodicamente por um técnico de campo durante 24 meses, tempo mínimo necessário para avaliar os resultados da aplicação da metodologia.

“Temos dois ATeG, que seria uma assistência técnica e gerencial. Todo mês, o técnico vai até a propriedade desse produtor e passa 5 horas o acompanhando, levantando custos, planejando a sua propriedade. Então, hoje, nós atendemos 150 pessoas por mês em Campos Novos. Isso dividido em cinco grupos. Dois ATeG de bovinos de leite, dois de bovinos de corte e um de ovinocultura” informou, Luiz Sérgio.

AÇÕES 2024

O presidente, Luiz Sérgio, comentou sobre as principais ações.

“Nesses primeiros seis meses, já realizamos vários eventos, entre eles a ExpoCampos e mais de 97 cursos e encontros na nossa região. Então, se fizermos uma conta, a cada dois dias há um curso do Senar sendo realizado em Campos Novos e na região. Nós temos um objetivo desse ano chegar a 150 cursos. Eu acho que nós vamos passar desse objetivo, estamos fazendo um serviço ativamente com os produtores, capacitando e levando conhecimento a eles. Através das ATeG, já passamos de 100 de encontros com os produtores, nesse primeiro semestre” destacou.

Sobre a movimentação pecuária no município e na região, o presidente comentou:

“É de conhecimento de todos que nós estamos passando por um momento bem delicado. Desde o ano passado, estamos enfrentando um mercado baixista nas questões de movimentação e cultura de corte da carne. Então, há indicadores que o negócio está começando lentamente a mudar, mas hoje o produtor, o pecuarista estão passando uma grande dificuldade em relação aos preços muito baixos, o qual está dificultando muito a sua gestão da propriedade, a sua equalização dos seus custos. Esperamos que essa curva decrescente pare e comece a voltar a ter, após o segundo semestre, preços melhores para que esses produtores possam fazer as suas comercializações” destacou.